quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobre as "Pulseiras do Sexo"

Seguindo conselho de Walter, reproduzo um texto por mim produzido como resposta a um tópico que tratava das supostas "pulseiras do sexo':

– Quantos e quantos não 'copiam' o que ocorre ao seu redor apenas para não serem desqualificados de popularidade. Entendo que este caso é apenas mais uma manifestação do sintomático desvirtuamento de valores relativos à dignidade humana, como depreendi das palavras de Thaysa. Não se esqueçam do poder exercido, por exemplo, pela rede globo de televisão nas últimas décadas, definindo os padrões de comportamento e de consumo. Para quem não pôde ver em tempo real, lembro apenas que Xuxa educou toda uma geração com ideias obcessivas, tais como alourear os cabelos e usar microssaias, entre outras 'tendências de moda'. Não me acusem de hipocrisia, pois não estou dizendo que viro o rosto quando me deparo com tais imagens. Acredito, muito embora, que essa não é a educação que quero dar à minha filha, no sentido de permitir que suas opções sejam pautadas por um veículo manipulador que vislumbra apenas sua própria recompensa. Seja nudismo ou 'burquianismo', entendo que devemos ser educados para discernir o que seja ou não degradante para nós mesmos, para nossos valores essenciais. Se Sofia assim quiser se portar, devo respeito às suas escolhas, mas não posso me eximir de ampliar seus horizontes para que ela não recaia por negligência parental nessa vala comum, podre de amoralidade. Big Brothers e Fazendas, entre outros programas 'inocentes', apenas proliferam massificadamente o abandono do próprio respeito em detrimento de 'prêmios' momentâneos, embora suntuosos, e uma popularidade efêmera e banal. O pior ainda virá...

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